quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ADBLR -






Foram tantos os momentos especiais com alguns de vocês! Sentirei tanto a falta nas reuniões e nas saídas. Eu nunca pude imaginar que eu ficaria tão próxima e dependente de um modo, de vocês.
Esse pequeno pedaço da minha vida sempre será muito especial.

Já sinto falta.




A Cartomante - Machado de Assis

Adaptação para curta-metragem.                                                                                       Suyara Magalhães .


Rita: Como Hamlet disse a Horácio, existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa filosofia. Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade...


Camilo: (desdenhoso) Pois errou!

Rita: Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Mas você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria...

Camilo: (segura às mãos de Rita, olha sério e fixo) Você sabe o quanto lhe quero; esses seus medos parecem de criança. Quando tiver algum receio, eu sou a melhor cartomante, a quem deve recorrer. Não é prudente andar por essas casas, Vilela poderia saber...

Rita: Não saberia, tive muita cautela ao entrar na casa.

Camilo: Onde fica a tal casa?

Rita: Aqui perto, na Rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa ocasião. Descansa; eu não sou maluca.

Camilo: (rindo) Então acredita nessas coisas de verdade?

Rita: (seriamente) Há muita coisa desconhecida, misteriosa nesse mundo que não deixam de ser verdadeiras. Se não acredita, paciência. Mas estou certa de que a cartomante adivinhou tudo. Ao menos agora estou tranquila e satisfeita.

Camilo ia falar, mas reprimiu-se, não queria desiludi-la. Separaram-se contentes.

Narrador: Rita estava certa de que era amada, Camilo não só estava, mas via-a estremecer e arriscar-se por ele, correr às cartomantes , e, por mais que repreendesse, não podia deixar de sentir-se lisonjeado. Vamos à explicação: Vilela e Camilo eram amigos de infância. Separaram-se por causa da profissão, Vilela seguiu carreira de magistrado enquanto Camilo entrou no funcionalismo. Na província Vilela casa-se com Rita, uma dama formosa e tonta, abandona a magistratura e vem abrir banca de advogado. Camilo arranjou-lhe cara, e foi a bordo recebê-lo.

Rita: (Fala cumprimentando Camilo) É o senhor? Não imagina como meu marido é seu amigo; falava sempre do senhor.

Camilo e Vilela olham-se com ternura.

Narrador: Depois de algum tempo de convivência, vem a intimidade. Algum tempo depois morre a mãe de Camilo. Vilela trata da papelada e do enterro; Rita tratou especialmente do coração. Daí veio o amor. A verdade é que gostava de passar as horas ao lado dela; era a sua enfermeira moral, quase uma irmã, mas principalmente era mulher e bonita. Liam os mesmos livros, iam juntos a teatros e passeios. Camilo ensinou-lhe as damas e o xadrez e jogavam às noites Agora a ação da pessoa, os olhos teimosos de Rita, que procuravam muita vez os dele, que os consultavam antes de fazê-lo ao marido, as mãos frias, as atitudes insólitas. Um dia, fazendo ele anos, recebeu de Vilela uma rica bengala de presente, e de Rita apenas um cartão com um vulgar cumprimento a lápis, e foi então que ele pôde ler no próprio coração; não conseguia arrancar os olhos do bilhetinho. Palavras vulgares; mas há vulgaridades sublimes, ou, pelo menos, deleitosas. A velha caleça de praça, em que pela primeira vez passeaste com a mulher amada, fechadinhos ambos, vale o carro de Apolo. Camilo quis sinceramente fugir, mas já não pôde. Rita como uma serpente, foi-se acercando dele. Não tardou que o sapato se acomodasse ao pé, e aí foram ambos, estrada fora, braços dados, pisando folgadamente por cima de ervas e pedregulhos, sem padecer nada mais que algumas saudades, quando estavam ausentes um do outro. A confiança e estima de Vilela continuavam a ser as mesmas.

Camilo: Recebi cartas anônimas. Uma falava que sabia de todas as aventuras. Chamam-me de imoral e pérfido. Outras se mostraram muito apaixonadas. Tenho medo de que isso chegue até Vilela.

Rita: Bem, disse ela; eu levo-as para comparar a letra com a das cartas que lá aparecerem; se alguma for igual, guardo-a e rasgo-a...

Camilo: Mesmo assim, parei, aos poucos, de ir à sua casa.

Narrador: Nenhuma outra apareceu, Vilela começou a mostrar-se sombrio. Rita foi falar isso à Camilo.

Rita: Tem que voltar a minha casa, isso sossegaria Vilela e talvez ele lhe confesse algo do trabalho.

Camilo: Não posso voltar lá depois de tanto tempo, seria confirmar as suspeitas. Não devemos nos ver por algum tempo. Isso acalmaria tudo.

Separaram-se as lágrimas.

No dia seguinte Camilo recebe um bilhete de Vilela.

“Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora.”

Camilo: (lê o bilhete) Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora.

Quanto antes, melhor, pensou ele; não posso estar assim...

As palavras do bilhete eram sussurradas pela voz de Vilela.

Resolve passar primeiramente na casa da cartomante. Ao abrir a porta:

Camilo: Gostaria de uma consulta.

Cartomante: Vejamos primeiro o que é que o traz aqui. O senhor tem um grande susto...

Camilo fez um gesto afirmativo.

Cartomante: E quer saber se lhe acontecerá alguma coisa ou não...

Camilo: (Explicando) A mim e a ela.

Cartomante: As cartas dizem-me... Não tenha medo, não acontecerá nada nem a você nem a ela, o outro ignora tudo. Homem de sorte, ela é bem bonita. Um grande amor os liga.

Camilo: (segurando as mãos da cartomante) A senhora restituiu-me a paz ao espírito.

Cartomante: (risonha) Vá, vá, ragazzo innamorato...

Camilo: (vendo-a comer passas) Passas custam dinheiro, quantas quer mandar buscar?

Cartomante: Pergunte ao seu coração. (ao receber o pagamento) Vejo bem que o senhor gosta muito dela... E faz bem; ela gosta muito do senhor. Vá, vá tranquilo. Olhe a escada, é escura; ponha o chapéu...

Chagando a casa de Vilela.

Camilo: Desculpa, não pude vir mais cedo; que há?

Vilela não lhe respondeu; tinha as feições decompostas; fez-lhe sinal para entrar. Entrando, Camilo não pôde sufocar um grito de terror: — ao fundo sobre o canapé, estava Rita morta e ensanguentada. Vilela pegou-o pela gola, e, com dois tiros de revólver, esticou-o morto no chão

Em primeiro lugar

Você já parou para pensar em como estão os namoros de hoje em dia? Eu, reparando em alguns casais, cheguei a uma conclusão. Primeiro que para se começar um namoro não é preciso conhecer tão bem a pessoa, você simplesmente se diz apaixonado por ela de um dia para o outro. Ou as vezes, nem assim, basta que a pessoa do sexo oposto tenha uma boa aparência e que tenham uma certa intimidade, alguns beijos e então o namoro.

Vamos ao primeiro caso: Mayara e Bruno se conheciam a apenas duas semanas, então, em um certo dia, em uma festa acabaram beijando-se. Passaram mais duas semanas assim, em um revezamento entre amizade a namoro, até que Bruno resolve pedir a garota em namoro.

- Mayara, eu estive pensando, já fazem duas semanas que estamos juntos e...

- Pensando em quê?

- Bem, já fazem duas semanas, eu estava pensando em que talvez poderíamos ter algo mais sério.

- Em namorar?

- É, quero dizer, se você quiser.

- Claro que sim, sim!

- Que legal!

E assim, depois de um empolgante diálogo e de alguns abraços e beijos animados, pronto, temos um novo casal formado.

Segundo caso: Jorge e Renata viam-se diariamente na acadêmia, repentinamente começaram a se falar, Renata pedia ajuda nos exercícios físicos e Jorge, com muita boa vontade, ajudava. Renata, quando estava com as amigas, o assunto principal era Joge.

- Nossa, garotas, hoje, enquanto malhávamos, conversamos tanto!

- Ele é tão lindo! Você é tão sortuda! Dizia uma das amigas.

Em uma sexta-feira pela manhã, enquanto malhavam Jorge pergunta se Renata tem algo para fazer à noite, não o tendo, combinam de sair. Já na festa acabaram beijando-se. Tempos depois a noticia: estão namorando.

As amigas de Renata, enquanto conversavam, perguntam:

- Rê, você gosta do Jorge? Quero dizer, você o ama?

- Amar? Ainda não, mas ele faz a “barra” tão bem.

E como seria a conversa entre Jorge e os amigos? Vejamos:

- Jorge, fiquei sabendo da novidade, está namorando. Mas, você gosta da garota?

- Ela é linda! E faz um “agachamento” que, nossa, o que é aquilo?!

Outro lado cômico do namoro, algumas vezes, é o motivo pelo qual ele termina. É bom lembrar que se é para terminar por motivos tão fúteis, é melhor não começar o namoro. Vejamos alguns casos:

Era um sábado a noite, Suzan e Erick estavam jantando em uma pizzaria, então ele começou o assunto:

- Suzi, você pensa no futuro? Quero dizer, no nosso futuro?

- Claro que sim, como não pensaria, já fazem dois anos que estamos juntos.

- E como você nos vê nesse futuro?

- Nossa Erick, não sabia que você pensava também. Nós, casados, com um casal de gêmeos e felizes para sempre.

- Sabe, eu penso sim. Cheguei a uma conclusão outro dia desses, assim... Nunca dá certo um primeiro namoro como o nosso, então eu pensei que se terminássemos o namoro, curtíssemos um pouco, e daqui a um ano a gente volta, noivamos e aí sim poderíamos casar para que possamos ter um final feliz.

- Como? Você está falando sério?

- Sim, sim. Eu te amo e... Você concorda?

- Não estou acreditando. Tchau Erick, obrigada!

- Então é, sim? Daqui a exatamente um ano aqui nesse mesmo lugar?

- Claro que não, me esquece!

Vamos agora ao último: Em uma balada, Laura estava sentada no bar com Carlos, seu namorado, quando começou a tocar Uninvited de Alanis Morissett.

- Carolos, escuta a música.

- O quê?

- A música, escuta!

- O que é que você está falando?

- Escuta, está tocando a “nossa” música, vamos dançar?

- Fala mais alto, essa porcaria de música não me deixa ouvir nada!

- Nossa Carlos, tchau, não me liga mais não. Isso você escutou ou essa porcaria de música não deixou também?

Como não me veio à cabeça nenhuma outra história, pararei por aqui. Você nota que para alguns os sentimentos tornaram-se banais. Já para outros, como eu, o amor sempre estará em primeiro lugar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Selo :.


Gostaria de agradecer a Fabiane Aline pela indicação desse lindo selo para meu blog. Com certeza ele ficará melhor assim. Agora, todos os seguidores devem dar uma passadinha e conferir os textos lindos que ela posta.



Regras:


- Repassar para 9 blogs;

- Avisar os blogs indicados;

- E falar 9 coisas sobre mim
 
Repassando para os blogs agora:
  1. analuh.
  2. Expresso Elisa
  3. "Só se vê bem com o coração"
  4. A Tricoteirinha
  5. ADBLR
  6. Café da Noite
  7. manimegi
  8. Meu Incrivel Travesseiro Azul
  9. Sonhos parecem verdade...
Agora, falando um pouco de mim...
  1. Tenho 15 anos.
  2. Sou cearense
  3. Participo da Acadêmia de Literatura e Retórica do meu colégio.
  4. Gosto de MPB e Rock de verdade.
  5. Uma banda que gosto muito é Los Hermanos
  6. Sou uma pessoa de poucos amigos
  7. Falo o que penso
  8. Meus olhos falam tudo
  9. Gosto de olhar nos olho de quem falo
Obrigada (:

sábado, 14 de agosto de 2010

Stay. Do not go ever.

Uma leve brisa chicoteando meu cabelo. O sol a me queimar de leve e aos poucos. Água gélida encostando em minha pele quente. Eu andava e pensava, relembrava... Como é bom andar sem destino, apenas uma imensidão a sua frente a esperar por você. Vou buscá-la.
Calma. Ela não fugirá de mim, não ainda, não agora. Mas eu não quero que fuja nunca, então eu vou correr. Aos poucos ela se vai, aqui fico, ao tentar alcança-la sempre.
Para onde ela vai? Infinito, não, além dele? Não, ainda não. Fique e espere-me partir. Não suportaria viver sem poder buscá-la outra vez. Não vá. Tenho que te ter como um refugio, o mais seguro de todos. Não pode deixar-me assim, aqui, abandonar-me. Não.
Amor, é tão bom amar-te. Fique. Não vá, nunca.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Trabalho infantil.


Clima quente, pés descalços, rostos descobertos, simples roupas surradas. Assim, segue uma família inteira, percorrem quilômetros até chegar ao local desejado, uma mina de carvão. Sem nenhuma proteção, os membros dessa família, desde as crianças menores, aos pais, adentram à mina. 
 Não apenas essa, mas muitas outras famílias inteiras chegam, exatamente iguais a esses, entram e permanecem no perigo durante longas horas de um trabalho árduo, no qual estão expostos a explosões, demolições, asfixia e contaminação. 
 Um cenário aterrador. Crianças, ainda muito pequenas, trabalhando como se não houvessem os seus direitos. Esses provavelmente estão ali por pura necessidade financeira, vem de famílias muito humildes que provavelmente não terão a possibilidade de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos filhos. 
 Nas ruas, todos os dias, durante horas, crianças são obrigadas a trabalhar para sustento da família. Vendem itens de pequeno valor, pedem esmola, fazem malabarismo, em alguns casos, vende-se.
 Cada um deles, apenas crianças, obrigadas a comportarem-se como adultos, assumindo responsabilidades e assim amadurecendo rapidamente. Perdem toda a infância de estudo e lazer, para ver a vida com outros olhos, que sempre serão os mesmos nestas condições. Eternas crianças, o futuro do mundo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sad illusion.

Pensei que seria diferente, triste ilusão. Para falar a verdade tudo piorou.
Sinto-me só, mais do que antes. Não sei se pelo simples fato de estar afastando-me de pessoas falsas, ou se o restante afastou-se mais ainda de mim. Tudo no começo parece que é bom, com o passar dos dias, semanas, meses... Nota-se toda a diferença.
Será que ninguém enxerga que isso me faz sentir mal? Ou veem, e fingem que não, por que na verdade não importam-se com os outros, com os seus sentimentos. Não importam-se em magoar, em ferir.
Sinto vontade de chorar, ao mesmo tempo, tenho pena, por que se são assim com uns, comigo, serão assim com muitos e muitos outros.
Tenho a necessidade de desabafar, mas com quem? Não sei mais distinguir quem são as pessoas certas, se as que eu julgava, tornaram-se as piores possíveis. A quem recorrer nesse momento se crise pessoal?
Pensava que iria ser diferente, que com as férias, essas pessoas mudariam, triste ilusão. Por mais que tenha uma pessoa sempre ao meu lado, não é o suficiente.
Só espero que mudem, se não, quem eu encontre pessoas que de fato valham à pena. Pode ser que isso também seja uma triste ilusão.

domingo, 25 de julho de 2010

La véritable amitié.


  Em mais uma noite de insônia, peguei-me pensando nos amigos que tenho, no que faz eles serem ou não verdadeiros. Sempre escutei falarem que os amigos, amigos mesmo, são os que sempre estão presentes, não apenas em boas ocasiões, mas também nas ruins.
  Tentei lembras dos amigos que já tive, dos que hoje tenho. Raros foram os que enquadraram-se na conhecida frase, a grande maioria fazia parte do meu passado. E esses, eu não sei se posso falar que são verdadeiros já que não falo nem os vejo a muito tempo, apenas nos nossos anos de amizade, era como na frase, estávamos sempre unidos.
  Não sentia-me bem por causa desses pensamentos. Desabafei, falei que não me sentia bem, que não aguentava mas isso acontecendo, perguntei se o problema era eu, por que era assim que eu julgava, é tão mas fácil pensar em apenas uma pessoa para causar tanto tormento, principalmente se esse só atinge a mesma pessoa. E então, uma frase: "O problema talvez seja pensar que é o problema." e um "Se precisar de ajuda...", não sei se é algo real como eu penso, mas agora eu sinto que tenho alguém que posso confiar. É tão estranho, impressionante como as coisas podem mudar, por que quando eu conheci a pessoa que me falou isso, não nos gostávamos, falávamos ou algo parecido, mas do começo do ano até aqui, tudo mudou, está tudo tão diferente e o mais incrível, está tudo MUITO MELHOR !
  Obrigada por estar tornando-se uma pessoa especial para mim.  @ThiagoV

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Não mais.

  Faziam alguns dias que não nos víamos e nem nos falávamos, havíamos brigado mais uma vez. Uma certa noite, sonhei com você. Para melhor dizer, sonhei com nós dois. Estávamos em uma praia, deitados na areia, olhávamos o por do sol. Foi tão lindo. Quando acordei, a unica coisa que desejei foi ter-te ao meu lado, poder abraçar-te, beijar-te, olhar em seus olhos e falar coisas bonitas, ou até não falar nada. Por alguns momentos pensei que tudo poderia ser diferente dessa vez, que tudo iria mudar.

Mandei uma mensagem assim que pude, queria falar com você, mas não podia ser assim, estava tão longe, em outra cidade a quilômetros de distância, não era a minha intenção deixar-te tão curioso, só queria avisar. Falamo-nos ao anoitecer, conversamos, e marcamos de nos encontrar.

Eu viajaria dai a alguns dias, conversaríamos, nos acertaríamos e tudo seria como o que eu havia planejado. Para arruinar tudo, minha vagem atrasou, chegaria três dias após o combinado. E assim foi, sai sexta pela noite, cheguei sábado de manhã. Como estava exausta da viagem, deixei para vê-lo apenas no domingo.

Acordei cedo, tinha que sair com alguns parentes. Voltei para almoçar, depois disso fui para sua casa. Chegando lá, estavam alguns parentes seus, entre eles, o irmão e a cunhada, que eu considero amigos. Cumprimentei-os, sentei e conversamos, depois de algum tempo fomos os quatro para o quarto, conversávamos e arrumávamos uma prateleira com livros.

Tudo estava indo bem, muito bem. Meus lábios haviam encontrado os seus novamente, isso era o que eu mais queria durante tanto tempo. Passei uma tarde perfeita em sua casa até que você fez o que eu não queria. Eu queria muito entender por que fez aquilo, sabia tanto que eu não gostava. Com isso eu fiquei com raiva, passei ainda algum tempo esperando para poder ir embora.

Chegando em casa, liguei o computador, você veio falar comigo, falou que "Qualquer mulher gostaria disso!". Ai está o problema, eu não sou qualquer mulher e sabia muito bem que eu não gostava disso, eu já havia dito a você.

Essa foi a gota d'água. Quando isso aconteceu depois de tantas e tantas brigas, entre elas as voltas. Isso perturba, não me faz bem. Depois disso tudo eu cansei de tentar, por que você nunca reconheceu que eu tentei, sempre a culpa era minha, sempre eu estava errada. Agora não dá mais pra mim, por mais que eu tenha que aguentar olhar todos os dias para você e ser ignorada, é o que vai acontecer por que eu não quero mais, dessa vez eu resolvi: não vou mais sofrer por você

sábado, 17 de julho de 2010

O prazer da vida


  Hoje acordei sentindo-me estranha, meio tonta e atordoada. Lembro-me que tive um sonho estranho, um mesmo sonho, repetidas vezes, mas não sei por que, não consigo lembrar-me do mesmo. 
  Levantei-me, tomei um banho esperando com esse relaxar, fui a cozinha, ninguém havia acordado, peguei uma maçã, comi-a. Voltei e terminei de arrumar-me. Fui ao quarto, peguei na minha estante um caderno e meu estojo, arranquei uma folha e escrevi: "Fui à praça, voltarei logo.", Deixei o bilhete sobre a mesa, peguei a chave e sai. 
  Durante todo o caminho fui pensando em por que o mundo é tão complexo e em por que estava sentindo-me tão diferente hoje, por que as coisas eram sempre difíceis pra mim, questionava os motivos.
  Cheguei à praça, algumas pessoas faziam caminhada, outras brincavam com seus filhos no parque, alguns sentados, conversavam. Sentei e encostei-me em uma árvore, abri o caderno, peguei uma caneta, parei para pensar em algo à escrever.
  Fitei todos a minha volta, após alguns segundos parei meu olhar em algumas pessoas mal vestidas, aparentemente uma família, os filhos mexiam e remexiam um cesto de lixo, os pais, um pouco mais distantes, procuravam algo em outro lixeiro da praça, algumas vezes observou que tiravam garrafas e colocavam-nas em um carrinho, as vezes as crianças parava com o 'trabalho' e afastavam-se para brincar no parque. Enquanto essas pessoas com vidas difíceis se esforçavam em um domingo de manhã cedo, com seus filhos, algumas crianças choravam aos pés dos pais por um brinquedo novo que ainda não tinham.
  Voltei o olhar para a primeira família, eles felizes, sorriam e conversavam com seus filhos. Enquanto andavam, o homem abaixou-se e pegou algo o chão, falou com a mulher, essa parou, os filhos ficaram juntos dela, aquele saiu, e foi até uma padaria que se localizava do outro lado da rua, demorou algum tempo, saiu de lá com algo comestível, chamou a família, sentaram-se à grama e comeram, dividindo cada pedaço igualmente. Após isso, as crianças foram ao parque e passaram algum tempo brincando, os pais levantaram-se da grama, e os filhos foram até eles. Foram embora.
  Quando não pude mais vê-los, apoiei a caneta e comecei a escrever. Ao terminar o texto, levantei-me, sorri, caminhei em direcção a minha casa sabendo agora que nem tudo é tão simples e que é a dificuldade que deixa cada pequena ou grande coisa, sempre mais prazerosa.

sábado, 22 de maio de 2010

' Eu te amo '.

Existem pessoas que não sabem se expressar, já outras que não sabem diferenciar os seus sentimentos.
Como saber quando se ama? Essa é uma pergunta pessoal, e essas sempre tem respostas pessoais.
O fato de falar essa frase não deveria ser tão banal. Existem as pessoas que a falam simplesmente por falar, não demonstram ou de fato não sentem.
O amor tem de ser sentindo intensamente para ser compreendido.
Como ter certeza do amor, eu não sei responder ao certo, sei apenas que só saberá se vive-lo e senti-lo.
Rosa a flor, a cor
Cada coisa que há
- o amor, a dor
O que o mundo tem e dá.


Felizes os espinhos
Que podem sempre ter as rosas
Por todos os caminhos
Eternas, belas, tão formosas.


Te darei uma rosa
Para dizer o amor que tenho
- a mais bela, mais mimosa
É por isso que aqui venho.

Noite bela.

Olho para o céu
Vejo em toda a imensidão
Não só a escuridão
Vejo sim sublimes estrelas a brilhar
Uma lua vejo também
Na noite escura
Admiro a beleza de um grande céu e um infinito mar
Ouço os ruídos do vento
Sinto a brisa do mar
E o calor do meu corpo, frio o vento vem resfriar
E em toda a imensidão
Tal noite se iguala a perfeição.

Vida.

Sonho em meu presente com o melhor futuro
Sou o que desejei no passado
A vida como sempre sonhei
O segredo para a felicidade sempre esta ao nosso alcance, é só querer e crer.
Viver o máximo da vida, é o que a vida ensina.
Ser sempre você mesmo, é uma escolha sábia.
Passe sempre a melhor impressão.
A vida pode-lhe assustar,
Mas você tem que se superar a cada dia.
Faça alguém feliz e seja sempre feliz.
Viva sua vida e não esqueça de que você pode errar, mais em seguida acertar
é o melhor caminho.
Nunca esqueça das lições que a vida lhe dá.

Momento meu

 Se me sinto mal, se não tenho ninguém por perto, pergunto-me se os amigos que tenho são mesmo verdadeiros, com quem eu possa, sempre, contar.
 Porque amigos são os que entendem, os que olham nos olhos, que você não tem que sequer falar, que já te compreendem com um só olhar.
 Agora, o que me resta é pensar que amanhã já não estarei mais assim, nem tão mal quanto hoje, nem tão só como tantas vezes já estive.
 Porque eu sei, vou encontrar a minha realidade, a verdadeira felicidade, encontrar o que de fato falta.
Se sou eu que tem que mudar? Eu que tenho que me adaptar a essa realidade? Não sei, mas um dia, sim, um dia saberei.